segunda-feira, 4 de abril de 2011

DO BLOG DE MIRANDA GOMES, A VISITA DOS PARENTES ITALIANOS: FALCE-ROSSO-LOVISI. VIVAS À ITÁLIA!

AS DUAS PÁTRIAS AMADAS DE THEREZA ROSSO GOMES E CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES THEREZA ROSSO GOMES E CARLOS GOMES ENINA E RODOLFO COM OS PRIMOS PAULO, ROSA LIGIA E THEREZA RAQUEL
Registramos, com especial alegria, a visita a Natal dos nossos queridos parentes casaletanos ENINA e RODOLFO, que são vistos nesta foto com os seus primos brasileiros Paulo, Rosa Ligia e Thereza Raquel. Foram duas semanas de constante confraternização, que selaram a grande amizade entre as famílias FALCE-ROSSO-LOVISI da Itália e do Brasil. Esperamos que esta primeira visita seja o início de um intercâmbio ansiado por todos. Aproveitamos para mostrar alguma coisa da Terra-Mãe dos visitantes: "CASALETTO SPARTANO é uma cidadela plantada a 400 metros do nível do mar, localizada sobre pequeno planalto, imerso num bosque que se estende até a encosta do Monte de Vallicorvo. Seu nome vem de uma planta muito rasteira, abundante naquela região e muito usada na produção de cestas e cordas. Suas cercanias são extremamente belas, onde se faz presente a natureza, razão que a coloca entre as povoações mais genuínas da Itália. Arquitetura antiga conservada. Houve uma primitiva vila, bem próxima da atual, no lugar denominado “spartoso”, da qual existem vestígios através de ruínas de velhas habitações, abandonadas por causa de uma invasão de formigas. Mais lógica parece ser a tese da escassez de água ou mesmo de violentos terremotos que ali ocorreram por volta do ano 1.000 e atingiram todo o sul da Itália. Daquele antigo vilarejo os historiadores fazem surgir o “Spartano”, acrescentado a Casaletto; outros ao contrário, pensam que Spartano deriva do “sparto”, planta que cresce em abundância em todo o território do Município, espécie de capim, o qual serve para confecção de cestos. O primeiro documento que revela a existência de Casaletto, e portanto de Battaglia, é um pergaminho de Don Pedro de Toledo no qual se fala dos privilégios concedidos a Isabella Caracciolo, duquesa de Castrovillari sobre as terras de Tortorella e seus Casarios, possivelmente pelos idos de 1021, quando Guiamanmo III em função de serviços realizados pela Universidade de Tortorella tomou posse. Tais indicações constam de documentos guardados por uma nobre família de Casaletto (família Falce). Em idos do Século XIV, fez parte do feudo de Tortorella e seus Casarios (Battaglia, Casaletto e Bonati), pertencente à família do Conde Sanseverino. No Casaletto de 1562 e no vizinho povoado de Battaglia que pertencia ao baronato de Dom Giovanni Gallotti e foram constituídos em um único até 1800. Em seguida foram separadas até os idos de 1810, quando as duas casas foram novamente reunidas em uma terra comum tendo ao centro Casaletto Spartano, por ação do General Manees, que mandou reprimir focos de revolta em Cilento. Encontrando-se no golfo de Policastro enviou alguns mensageiros ao Prefeito de Casaletto para fornecer hospedagem. O Prefeito, conhecido por Nicola Lovisi, um pouco pela miséria, um pouco pelo enorme atraso com o qual chegaram os mensageiros do general, não estava preparado para essa recepção. O ato foi interpretado como favoritismo em relação aos Borboni e o general ordenou então o fuzilamento do Prefeito, na localidade “campo” e o reagrupamento dos dois povoados formando uma só “Comuna” como então se dizia à francesa. Estabeleceu depois a sede do município em Casaletto onde ainda se encontra, enquanto Battaglia assumiu o papel de distrito. O lugar merece ser visitado em razão de sua beleza natural, cercada de campos e encostas, com uma atmosfera tipicamente original. No centro histórico, se destaca a igreja de Saint Nicholas, construída no Século XII e situada num local bem destacado no lugar. Nele também existe o palácio com amostras de admirável coleção de objetos preciosos que oferecem um registro das tradições locais antigas. O santuário da Madonna dos Mártires oferece aos peregrinos a conservada pedra onde se colocou a Madonna da maneira, a cabeça do prego de Saint Giovanni e a ponte longa antiga através de Rupazzi merece uma visita também, onde permite as comunicações com o país de Tortorella. Imediatamente a um curto trajeto é possível ver a torrente do Bussentino, onde existem alguns moinhos de farinha, perto agora das ruínas da velha cidade, que mostram o trabalho secular do homem. Muitos lagos naturais dão um ar de evocação e romantismo até a fonte do chapéu, perto de um moinho de farinha recuperado e antigo, mantido com as características originais, funcionando no período do verão.


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FONTE: BLOG DE MIRANDA GOMES.

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