Lucia Helena Pereira
Fiquei em meu exílio.
Sem lágrimas...dores me abraçando.
Sequer consigo lembrar tua voz, mas o gesto eternizou-se,
Nessa tua linda mão, tocando a leveza do meu ser.
Eu te quero naquele verso de ouro
enquanto te ofereço um poema de cobre,
Nobre, raro, feito de luz e estrelas,
Palavras doces, sabores mil, como pitangas perfumadas!
Há tanto tempo te espero...
queria te entregar a minha sombra,
Varrer os vestígios todos e acender um lampião vermelho,
Naquela cabana coberta do lume das estrelas.
Eu nem te posso, nem te alcanço...tudo tão distante!
Resta a tua mão escondida em minha solidão,
Num gesto tão de amor!
Eu te quero em teu verso de ouro
Só para enfeitar o meu poema de cobre,
Nota musical inaudível, sussurros, queixumes
E te elevas mais e mais, sem alcançares o chão...
Psiu! Sou tua noiva...ainda te espero"
E não te quero nesse olhar compadecido
cuspindo raios em minha pele e minha alma.
Tu te escondeste numa grande nuvem,
naquela estrela feita de esperanças vadias.
cuspindo raios em minha pele e minha alma.
Tu te escondeste numa grande nuvem,
naquela estrela feita de esperanças vadias.
Fiquei em meu exílio.
Sem lágrimas...dores me abraçando.
Sequer consigo lembrar tua voz, mas o gesto eternizou-se,
Nessa tua linda mão, tocando a leveza do meu ser.
Eu te quero naquele verso de ouro
enquanto te ofereço um poema de cobre,
Nobre, raro, feito de luz e estrelas,
Palavras doces, sabores mil, como pitangas perfumadas!
Há tanto tempo te espero...
queria te entregar a minha sombra,
Varrer os vestígios todos e acender um lampião vermelho,
Naquela cabana coberta do lume das estrelas.
Eu nem te posso, nem te alcanço...tudo tão distante!
Resta a tua mão escondida em minha solidão,
Num gesto tão de amor!
Eu te quero em teu verso de ouro
Só para enfeitar o meu poema de cobre,
Nota musical inaudível, sussurros, queixumes
E te elevas mais e mais, sem alcançares o chão...
Psiu! Sou tua noiva...ainda te espero"
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