LEDA MARINHO VARELA DA COSTA
Grande alegria saber da indicação do nome de Leda Marinho Varela da Costa para o quadro de imortais da Academia Cearamirinense de Letras. Com isso, vamos dando ao vale o que é do vale, afinal, a escritora tem suas raízes em Ceara-Mirim, onde nasceram e moraram seus avós paternos: João Ribeiro de Paiva e Iracema Brandão de Paiva, antigos proprietários do engenho Morrinhos.
Os pais de Leda - Rubens Brandão de Paiva e Maria de Lourdes Correia de Paiva são filhos do vale verde.
Leda é uma cronista literária de boa gleba, com dez obras publicas e uma no prelo. Começou a escrever em sua adolescência e se lembra bem do estímulo que lhe foi dado pelo imortal Edgar Barbosa, quando lhe mostrou um livro em manuscritas páginas, que não chegou a publicar e encontra-se em seus precioso guardados, e o Dr. Edgar encheu-se de encantamento sugerindo que Leda o editasse ou ele mesmo cuidaria dessa edição. Leda acha graça ao recordar esse capítulo da sua vida, vez que, à época era noiva e não seria correto publicar um livro onde fala em seus ex-namorados, obviamente de forma literária e bem poética. Quem sabe? agora ela não nos dê mais essa obra?
Leda Varela sempre aparecia pelo vale e em Ceará-Mirim, onde veraneava na casa dos tios: Manoel Pereira e Rosa (que era irmã do seu pai). Nessa época dileta, ela escreveu uma crônica sobre Muriú, falando em Ceará-Mirim e na chegada do primo Dinarte Pereira de Paiva, que fizera um curso pela Argentina. Eu bem me lembro do rebuliço da chegada de Dinarte "hablando" espanhol em tom de certa vaidade, deixando exalar da inteligência satírica e do humor interessante, entre sério e brincalhão, algumas de suas máximas como por exemplo: ao ser interrogado sobre o curso e a Argentina, ele franze o senho e diz em espanhol não estar entendendo nada... E todos sorriram e ele sorriu mais alto, como alto se encontra, no céu!.
Falar mais sobre Leda seria escrever uma parte da história de uma grande escritora que até hoje venera a memória de sua poetisa predileta - Zila Mamede - que é sua patrona na Academia Feminina de Letras do Rn. Na Bienal Nacional do Livro em Natal, no Centro de Convenções, ela leu o seu elogio à Patrona Zila Mamede e foi bastante aplaudida.
Leda preside uma entidade da qual já fui Presidente Nacional e Regional - AJEB: Associação de Jornalista e Escritoras do Brasil. Essa Ong foi criada no Paraná, bem nos moldes da entidade Mulheres Periodistas, através da jornalista e escritora Hellê Velozo Fernandes, com o tempo, difundindo-se por 19 estados. E a AJEB (já desfeita em alguns estados), vai sobrevivendo desde 1970, como a AJEB/RN QUE continua a levar adiante a filosofia de Sylvia Helena Tocantins (que já foi presidente nacional) - " A perenidade do pensamento pela palavra".
A nossa futura confreira da ACLA é aposentada do TRT/RN desde 1994 como analista Judiciária e ficou viúva, há poucos anos, do ex-prefeito de Taipu/RN (por duas gestões) - Wellington Luiz Varela da Costa.
Com muita alegria dou as boas vindas à Leda Varela, que engrandecerá, ainda mais as letras do vale verde na Acla - Academia Cearamirinse de Letras, onde seu nome faz a diferença!
São os olhos verdes brilhando na superfície no rio Ceará-Mirim e escorregando luminosos pelas vertentes do rio Água azul!
Seja bem vinda!
Lúcia Helena - cadeira n° 04 da ACLA
Boa noite, meu nome é Claudio Marques de Paiva e gostaria muito de conhece-la pois acredito que temos algo incomum.O nome do meu pai é Rubens Brandão de Paiva, avós paternos João Ribeiro de Paiva e Iracema Brandão de Paiva.
ResponderExcluirMeu email é claudiopaiva40@yahoo.com.br
Aguardo ansioso pelo seu contato.
Claudio M.Paiva