DILERCY ADLER
SAUDADE
Dilercy Adler
Saudade
vazio imenso
dor aguda no peito
estômago
entranhas!
o prazer se esvai
como um feto expelido do “nirvana”
vazio imenso
intenso tédio
dor aziaga no peito!
saudade...
vontade forte
desejo ávido
de ter -te por perto
outra vez!
DOR-ESFINGE
Dilercy Adler
Meu peito
-deserto de amor-
solidão doída
cinge essa doida dor-esfinge
com tua mão benigna!
DOCE VAZIO
Dilercy Adler
Acordo e olho
pro lado da cama
onde ontem estavas
... hoje vazio ...
sinto tua falta!...
olho pro lado
agora vazio frio
e fico lembrando
dos nossos momentos
tão quentes tão loucos
e revivo aos poucos
sentindo na pele
no corpo na alma
teus toques precisos
e incandescentes!
LEMBRANÇA DORIDA
Dilercy Adler
Dói saber
que não te posso tocar
abraçar
amar
a não ser na lembrança!
dói saber
que te tive tanto
e tão junto
tão dentro em mim
tantas vezes
e hoje não te tenho mais
dói saber
que fui tão feliz contigo
e hoje
o que tenho comigo
são milhares de recordações...
recordações
que podem se apagar
que podem não te trazer mais
que podem me fazer te esquecer
esquecer teu rosto...
teu toque
teu corpo... você!
SAUDADE
Dilercy Adler
Bateu hoje
uma saudade forte
de um paraíso
um companheirismo
que já vai distante
no tempo
em ti
e em mim também!
bateu hoje
saudade abrasadora
dos nossos corpos
quando colados
entrelaçados
tesão compartilhado
num orgasmo cósmico!
bateu hoje
desditosa saudade
do teu sorriso
semblante esguio
teu corpo nu
tua mocidade
tenacidade
e voracidade
que haviam em ti
copuladas em mim!
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