sábado, 28 de julho de 2012

ANTONIO NAHUD JÚNIOR - UM BAIANO CIDADÃO DO MUNDO.

ANTONIO NAHUD JÚNIOR (Itabuna, Bahia, 13 de junho de 1972) é escritor, jornalista, poeta, dramaturgo, ensaísta e blogueiro grapiúna.

Autor de 10 livros, sendo o mais recente “Pequenas Histórias do Delírio Peculiar Humano” (contos, 2012). Sua obra literária aborda diversos gêneros, da crônica à poesia, de contos a ensaios, retratando a vivência errante do autor em diversas cidades brasileiras, europeias e africanas. Editado por pequenas editoras, Nahud passo a passo vem sendo reconhecido como um dos novos valores da literatura nordestina.


BIOGRAFIA

Existem dúvidas sobre o exato local de nascimento de Nahud. Alguns familiares indicam que o seu nascimento deu-se na Fazenda Bela Vista, em Itapé. O escritor declarou em algumas entrevistas ter nascido em Ilhéus. Entretanto, é certo que foi registrado em Itabuna. Além disso, as três cidades são vizinhas e nelas se dividem os seus parentes. Filho de um advogado e uma ex-funcionária dos Correios e Telégrafos, Antonio e Maria de Loudes, tem cinco irmãos (Neto, Urbano, Paulo José, Marcelo e Anna Áurea). De sangue português, índio e libanês, foi praticamente criado numa fazenda de cacau, à beira da Mata Atlântica e cortado pelo Rio Cachoeira. Nas bibliotecas paterna e do tio-padrinho, o advogado e procurador geral da União, Gervásio Santos, aprendeu a amar Charles Dickens, Victor Hugo, Alexandre Dumas Filho e as irmãs Bronte. Adolescente, escreve folhetins inspirados em filmes. Entre eles, “Vidas em Tempestade”, a estória de uma jovem herdeira perseguida por parentes desonestos que se refugia numa ilha paradisíaca, enamorando-se de um místico. Os escritos ingênuos desaparecem na década seguinte em um incêndio. Estuda no Colégio Divina Providência, em Itabuna, onde conhece duas figuras fundamentais na sua trajetória literária: os poetas Ruy do Carmo Póvoas e Genny Xavier. Aos 17 anos vai para Salvador estudar arquitetura na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Desiste do curso, tornando-se jornalista. Depois de atuar na redação de alguns jornais do sul da Bahia, estreou como repórter na tevê Manchete em 1988. Em 1990, muda-se para São Paulo, trabalhando como assistente do editor Pedro Paulo de Senna Madureira e assessor de comunicação de José Aristodemo Pinotti. Nessa época, torna-se amigo da poeta Hilda Hilst, frequentando sua casa em Campinas durante dois anos. Em 1994 parte para a Europa, vivendo na Espanha, Portugal, Inglaterra e França. Fica por lá doze anos, cobrindo festivais de cinema e outros eventos artísticos para os jornais Folha de S. Paulo, O Tempo (MG) e A Tarde (BA), entre outros. Entrevista mais de 100 celebridades, incluindo quatro escritores vencedores do Nobel e diversos profissionais de cinema premiados com o Oscar. De volta, assume a vice-diretoria do Centro de Cultura Adonias Filho, na Bahia, enquanto escreve semanalmente a coluna “Curto/Circuito”, no Diário Bahia. Em 2010, muda para Natal, no Rio Grande do Norte, atuando como assessor para assuntos literários do presidente da Academia de Letras do Rio Grande do Norte, Diógenes da Cunha Lima. Em 2012, recebe o título de Cidadão Natalense.