sábado, 29 de setembro de 2012

MENSAGEM DA DIREÇÃO FUNDAÇÃO CULTURAL MIGUEL HERNÁNDEZ.


Para los participantes de la obra “MIL POEMAS A MIGUEL HERNÁNDEZ” HOMENAJE UNIVERSAL DESDE ISLA NEGRA A MIGUEL HERNÁNDEZ 

 Durante 2010-2011 se han llevado a cabo en todo el mundo –a través de asociaciones, colectivos, entidades, instituciones, etc.- importantes actividades en torno al centenario del nacimiento del universal poeta oriolano. Por lo que se refiere a nuestra Fundación, a lo largo del Año Hernandiano se organizaron representaciones teatrales, conciertos, exposiciones, recitales y encuentros poéticos, conferencias, cursos de verano, animación lectora para escolares, ediciones audiovisuales y recursos multimedia, concursos y adaptación de poemas para personas con deficiencias visuales o auditivas. Además, cerca de sesenta centros educativos españoles y extranjeros trabajaron en sus clases al poeta con la colaboración de la Fundación. Sin olvidar el amplio capítulo de publicaciones relacionadas con Miguel, sus coetáneos y los poetas contemporáneos locales que fueron apareciendo durante todos los meses del año, dentro de nuestro sello editorial ‘Biblioteca Hernandiana’, o el patrocinio de un documental y varios discos compactos de otros tantos cantautores que han puesto voz a los poemas hernandianos. Y la rotulación de una aeronave de Iberia, así como la Estación Intermodal de Orihuela, con el nombre de Miguel Hernández. En cuanto a la proyección internacional del centenario, una treintena de países –a través de universidades o centros culturales y sociales- solicitaron nuestra colaboración para homenajear al poeta a lo largo de los dos últimos años. En este sentido, la utilización de las nuevas tecnologías constituyó también una herramienta de capital importancia en el desarrollo y difusión de las múltiples actividades organizadas, como se evidencia con los millones de accesos registrados en nuestra web durante el citado periodo. Y, dentro de esta difusión internacional de la obra hernandiana, Chile ha tenido un peso muy importante. Si en todo el país se ha tributado sentidos actos de recuerdo entrañable y homenajes vivificadores, es ahora, en 2012, dos años después de la conmemoración del primer centenario del nacimiento de Miguel Hernández, cuando ese tributo recobra nueva fuerza y sentido gracias a la iniciativa de un soñador como Alfred Asís. El reto era reunir mil poemas dedicados a quien supo, con su voz, dar esperanza a quienes no la tenían en los oscuros años de la Historia reciente, no sólo en España, Chile, Argentina, etc., sino en todos aquellos países en los que el reloj de los Derechos Humanos se paró por culpa de unos pocos. Es para nosotros un deber de gratitud y de cariño el intenso trabajo desarrollado en torno a este ambicioso y necesario proyecto en el que el resultado, siendo importante, no lo es todo, sino la unión y solidaridad de tantas personas en un único sueño. Nos sentimos muy agradecidos y conmovidos por todas las muestras de cariño y de respeto hacia Miguel Hernández. Y deseamos para Miguel Hernández lo que él mismo quiso para su amigo Ramón Sijé: “Pueblo donde ha nacido y agonizado esta gran criatura: todos los homenajes que le hagamos se los merece. Procuremos que éstos resulten lo más duraderos y de verdad y lo menos teatrales y de relumbrón posibles. Yo sé que él aceptará los mejores y rechazará los otros: que aunque parece que a los muertos todo les da lo mismo, no es así”. Para ello, necesitamos toda la colaboración posible, y el cariño por la admirable figura del cantor de alegrías y penas, y de esperanzas en un mundo mejor.  

Aitor L. Larrabide Director de la Fundación Cultural Miguel Hernández 

 Orihuela, 5 de septiembre de 2012

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O IDOSO E O TRABALHO - ARTIGO DO JORNALISTA PÚBLIO JOSÉ.

O IDOSO E O TRABALHO
PÚBLIO JOSÉ
 Públio José - jornalista (publiojose@gmail.com) 

 Há tempos uma dramática situação se arrasta indefinidamente sem ter das autoridades e dos profissionais ligados à atividade uma resposta convincente ou alguma providência. Trata-se da questão que envolve o idoso e o mercado de trabalho. Pois, enquanto a Medicina e a Farmacologia trabalham ininterruptamente para alongar o tempo de vida dos mais velhos, deixando-os, portanto, a cada dia em melhores condições de saúde, o mercado de trabalho os estigmatiza e, na maioria das vezes, os pune com o não emprego, a não oportunidade, a não chance. Enfim, com uma rejeição desumana até – certamente “pelo excesso de dias”. Este segmento, que agregou ao longo do tempo conhecimento precioso e muita experiência, vem sendo deixado ao relento do processo de tomada de decisões na grande maioria das empresas, sofrendo, com isso, um corte profundo na auto-estima e uma desvalorização constante na renda e no estilo de vida. É hora, então, de se perguntar: existe explicação para isso tudo? Tem explicação para este processo que, mesmo lento, porém de maneira inexorável, vem infelicitando e ceifando vidas de milhares e milhares de pessoas ainda em boas condições de trabalho? Lamentavelmente sim. Num período que abrange os últimos 20 a 25 anos, muitas transformações ocorreram relacionadas ao mercado de trabalho, principalmente no Brasil. Passamos praticamente, até os anos 80, por um regime de reserva de mercado no qual as empresas, na maioria dos casos, não se preocupavam muito a quem vender nem com a qualidade do que produziam. Na realidade, elas tinham muito mais pessoas interessadas em comprar do que a capacidade que elas tinham de produzir e de vender. Era um tempo de economia fechada ao mercado externo e de grande esforço exportador para gerar divisas necessárias ao pagamento da dívida. É bem verdade que o pleno emprego não havia, mas as entradas e saídas de funcionários eram mais lentas, gerando, com isso, um “turn-over” até saudável. Portanto, era natural a permanência dos profissionais durante um longo período nas empresas, com a conseqüente valorização dos mais antigos. Com a abertura dos mercados, no início dos anos 90, a realidade mudou radicalmente. A concorrência aumentou, as empresas nacionais passaram a ter acesso ao “modus operandi” das multinacionais, pelo fluxo internacional que se estabeleceu, e pelo qual tinham de reciclar e treinar rapidamente seus quadros, colocando para fora os que não se adequassem às novas tecnologias, uma febre de renovação varreu as empresas – e aí os mais antigos dançaram. Foram prejudicados não só pela obrigatoriedade rápida de atualização, mas – e principalmente – pela necessidade imediata que surgiu de se economizar nas folhas de pagamento. O negócio, então, era trocar o funcionário mais antigo, portanto mais caro, pelo mais jovem, de exigências salariais mais condizentes com a ocasião e com maior capacidade de aprendizagem da informática e de um novo idioma. Em seguida veio a globalização, sistema pelo qual os países que tinham maior capacidade de produzir mais e melhor a preços mais baixos ganhavam mais e mais mercados. Aí o peso dos custos sobre a folha de salários passou a ser ainda mais preocupante. Essas novas condições de mercado criaram um paradigma ainda mais forte relacionado aos idosos, pelo qual pessoas com idade entre 40 a 50 anos foram taxadas de velhas para muitas das atividades, enquanto as com mais de 50 anos passaram à classificação de idosas e até de ultrapassadas e obsoletas. Na outra ponta da questão, os progressos da ciência vieram acentuar a vida útil dos seres humanos, ampliando assim, cada vez mais, o conteúdo paradoxal dessa realidade. Tem saída para esse difícil contexto? O melhor remédio, para alguns entendidos no assunto, tem sido o de cultivar, no ambiente de trabalho, uma postura que venha aliar a juventude à experiência, empregando jovens e mais velhos de acordo com o direcionamento de mercado adotado por cada empresa. Esse, portanto, é um caminho que tem todas as condições de recuperar a auto-estima das pessoas, além de criar um ambiente de trabalho saudável e motivador. No entanto, se faz necessário, para o atingimento desse objetivo, a quebra de todo e qualquer preconceito. Do contrário, a empresa passa a ser uma cultivadora de paradigmas, se tornando, logicamente, inabilitada para implementação de programa de tal natureza. Pelo que se vê, tudo se resume a colocar um pouco de coração no planejamento e na administração das empresas, sem desgrudar os olhos, é claro, do faturamento. Dará certo? Aí a resposta fica com o tempo.

domingo, 23 de setembro de 2012

TRINTA E NOVE ANOS SEM PABLO NERUDA. HOJE, COMO SEMPRE, O CHILE FESTEJA O GRANDE POETA E ALFRED ASIS O TRAZ VIVO E REDIVIVO. AS LETRAS TORNAM-O ETERNAMENTE VIVO!


A GRANDE ANTOLOGIA QUE ALFRED ASIS, CÔNSUL POETA DEL MUNDO DE ISLA NEGRA CRIOU E, JUNTO COM POETAS DE TODO O MUNDO, TEM CANTADO E DECANTADO OS "MIL POEMAS A PABLO NERUDA"
ALFRED ASIS A QUEM AGRADEÇO MINHA PARTICIPAÇÃO!!!
 
NESSES 39 ANOS DO ENCANTAMENTO DE NERUDA, JAMAIS O CHILE PASSOU UM ANO SEM HOMENAGEÁ-LO.



Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.


Pablo Neruda



Pablo Neruda nasceu em Parral, em 12 de julho de 1904, batizado como Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto.  Ainda adolescente adotou o pseudônimo de Pablo Neruda (inspirado no escritor checo Jan Neruda), que utilizaria durante toda a vida, tornando-se seu nome legal, após ação de modificação do nome civil.
Um colecionador de grandes prêmios e títulos, como Doutor Honoris Causa pela Universidade de Oxford, Grã-Bretanha, o Nobel de Literatura e muitos outros.

 Morreu em Santiago em 23 de setembro de 1973, de câncer na próstata. Encontra-se sepultado em sua propriedade particular em Isla Negra, Santiago no Chile.
Neruda escrevia diariamente. O Chile faz a festa da poesia, sempre, para o seu poeta maior!

SALVE NERUDA!!!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

UMA CASA TIPICAMENTE CEARAMIRINENSE. NELA, O MAIOR ESCRITOR VIVO DO VALE VERDE - FRANKLIN JORGE.

FRANKLIN JORGE VEM COBRANDO ESSE CAFÉ JÁ HÁ ALGUM TEMPO. HOJE ACONTECEU E FOI UMA TARDE INTEIRA SÓ DE AMENIDADES, ENTRE PAREDES CHEIAS DE TELAS, ESPAÇOS BEM OCUPADOS, ESTANTES, LIVROS, JORNAIS E OS TRÊS GATINHOS QUE ELE TANTO AMA!
NUBILENE E EU CHEGAMOS, PONTUALMENTE, ÀS 17 HORAS. NA MESA APENAS A TOALHA, ELE VAI CONVERSANDO E ARRUMANDO TUDO NA HORA MESMO. ÀS 18 HORAS A MESA ESTAVA PRONTA: BOLO, GULOSEIMAS DE VÁRIAS QUALIDADES PÃO, MANTEIGA...TUDO COMO O SEU HABITUÉ!!!
UMA CONVERSA ÓTIMA, VIAJANDO POR CEARÁ-MIRIM, FALANDO SOBRE MADALENA E JUVENAL ANTUNES, SOBRE O VALE DO AÇU ONDE A TERRA É FÉRTIL E ATÉ JÁ DEU FRUTAS MARAVILHOSAS COMO UVAS, MORANGOS, FIGOS...
E COMO NÃO PODIA FALTAR, LEMBRANDO DA
 QUERIDA MARIA EUGÊNIA MONTENEGRO.
ENTRE UM ASSUNTO E OUTRO, FALANDO EM DRUMMOND, RACHEL DE QUEIROZ OU NA BAHIA DE SÃO SALVADOR, ONDE FRANKLIN TEVE SEU GRANDE AMIGO JORGE AMADO!
  
OS BICHANOS PARTICIPAVAM DOS NOSSOS MOMENTOS. NUM CANTINHO, RECIPIENTES COM RAÇÃO E ÁGUA. TÃO LINDOS, NÃO LEMBRO SEUS NOMES, MAS DO OLHAR AMOROSO DE FRANKLIN OU DO SORRISO QUANDO UM DELES SE ENROSCAVA EM
NOSSAS PERNAS!
SOBRE O ARMÁRIO DA COZINHA, COISAS TRIVIAIS E BEM NECESSÁRIAS:  ESSA POESIA:
A CUMBUCA COM JERIMUM, CEBOLAS, MACACHEIRA, A OUTRA, COM LINDOS MARACUJÁS. 
.
MARAVILHOSAS TELAS ADORNAVAM AS PAREDES, SEM FALAR DA LINDA E ANTIGA CRISTALEIRA, COM VIDRO FRANCÊS, GUARDANDO COPOS FINOS E XÍCARAS DE PORCELANA INGLESA. COISAS LINDAS QUE TIVEMOS EM NOSSAS CASAS DE CEARÁ-MIRIM.
 
TELAS DE MUITO BOM GOSTO E OS ASSUNTOS NÃO PARAVAM, INCLUSIVE, SOBRE UMA QUESTÃO JURÍDICA. FOI QUANDO FRANKLIN FALOU NO DR. LEONARDO PALITOT, ELOGIANDO A SUA COMPETÊNCIA PROFISSIONAL.
NESSA PARTE DA CASA, QUE PODERIA SER UMA GARAGEM, FRANKLIN TRANSFORMOU
NUMA ÁREA COM SUAS TELAS E OUTRAS COISAS.
E POR SERMOS DE CEARÁ-MIRIM, FRANKLIN E EU, TINHA QUE HAVER UMA LARANJEIRA EM FLOR - A POESIA QUE FOTOGRAFAMOS AO ANOITECER, ONDE, AO PÉ, ALGUMA CIGARRA ENVAIDECIDA INICIAVA O SEU CANTO.
SÓ TEMOS A AGRADECER, NUBILENE E EU, PELO DELICIOSO CAFÉ: OS TARECOS, AS RAIVINHAS, OS BISCOITINHOS, AS BOLACHAS, O BOLO DELICIOSO E O CAFÉ, COM AQUELE CHEIRO COMO QUE MOÍDO EM CASA, NUM VELHO PILÃO! O CHEIRO QUE NOS LEVOU A PASSEAR PELO VALE VERDE, SENTINDO A BRISA FRESCADA HORA E PRENUNCIANDO O APITO DO TREM NAQUELA ESTAÇÃO DE POESIA!