sábado, 27 de dezembro de 2014

RESISTÊNCIA CULTURAL NO CEARÁ-MIRIM , CRÔNICA DE FRANKLIN JORGE;.




RESISTÊNCIA CULTURAL NO CEARÁ-MIRIM Por Franklin Jorge 

 QUEM É DO Ceará-Mirim, ou mantém algum laço afetivo com a terra e a história

 do município, não disfarça o mal-estar de ver a sua querência aviltada e reduzida a uma grande ruína gestada por sucessivas e desastrosas administrações e governos que parecem ter em comum o despreparo, a alienação, a ineficiência, o descompromisso com a realidade e a falta de projetos de futuro. Prova-o a estagnação econômica e os problemas de toda ordem que se avolumam, especialmente nos últimos anos, sob o atual prefeito que, por seu despreparo, parece zombar dos próprios cearamirimenses e de sua elite de indigentes. “Exemplo nacional”, por suas riquezas naturais e potencialidades econômicas, segundo um de seus mais argutos e criteriosos estudiosos - o engenheiro agrônomo Júlio Gomes de Senna-, o Ceará-Mirim destacou-se por muitos anos, desde o Império, como uma das regiões mais ricas do estado que se foi degradando no decurso do tempo em conseqüência das más escolhas e apatia de seus próprios filhos, ao mesmo tempo vítimas e responsáveis pela desgraça que se abateu sobre o governo do município, atualmente transformado em objeto de vergonha para aqueles que ainda guardam a lembrança de tempos melhores. Até a cultura canavieira - historicamente o fiel da balança de sua economia -, está estagnada e em franco processo de decadência que parece irreversível, se consideramos a baixa auto-estima de seu povo e a indiferença e irrelevância de sua classe política. Contudo, em meio à ruína geral de um município antes rico e em tudo diferente da “cidade-dormitório” em que se transformou o Ceará-Mirim, eis que surge um exemplo de resistência motivado pela atuação de um professor e seus alunos unidos num trabalho de resgate da nossa cultura – de uma cultura que deu ao país nomes como o do historiador Rodolfo Garcia, que chegou a presidente da Biblioteca Nacional; dos escritores Madalena Antunes Pereira, Edgar Barbosa e Nilo Pereira. Refiro-me ao trabalho desenvolvido em sala de aula pelo jovem e talentoso professor Severino Bill Martiniano - inspirador e orientador de um grupo de estudantes - nos fazem crer que nem tudo está perdido. Seu exemplo, como professor vocacionado e esclarecido devia servir de motivo de inspiração para todos nós que desejamos contribuir efetivamernte para a construção de um mundo melhor no qual a educação e a cultura constituem ferramentas necessárias ao desenvolvimento intelectual e humano. Recentemente o recebi em minha casa e surpreendeu-me a qualidade do trabalho que tem desenvolvido com os seus alunos, na área da literatura e da produção de vídeos que a par de sua qualidade põem em relevo o espírito de colaboração que soube despertar na sala de aula, melhor dizendo, que vão além da sala de aula. É o testemunho de que ainda há, no Ceará-Mirim semi-destruído por essa caterva de políticos vorazes que usam destrutivamernte o poder, gente capaz de sonhar e de resistir. Frutos dessa ação pedagógica, a produção de vídeos e de peças que mostram de maneira surpreendente o talento de alunos do Ensino Médio do tradicional Colégio Santa Águeda, entre os quais citaria Cinthya Caetano Ribeiro, Fabiana Emanuela Câmara de Moura, Monalisa Simonelly Rebouças de Oliveira, Marília Raquel Santiago da Silva Pessoa, Nathália Junnia da Silva, Rosilda Rayane de França Rodrigues, Jéssica Rayanny Rodrigues Silva, Josefa Thaynã de Lima e Silva, Lucas Felipe Pessoa, Josué Viana da Silva Júnior, Matheus da Silva Câmara, Samuel Batista Soares de Araújo, Aliane Mayara Araújo de Oliveira, Anderson Rafael de Oliveira Mendonça, Heitor Fagundes Calazans Silva, Maria Clara Moreira Oliveira França, Anderson Rafael de Oliveira Mendonça e Heitor Fagundes Calazans Silva, autores do Auto da Boca da Mata [denominação primitiva do município que muitos ignoram], inspirado no clássico português Gil Vicente, abordando porém uma temática que diz respeito ao Ceará-Mirim e os protagonistas de sua história. Segundo o professor Severino Bill Martiniano a obra “traz em seu bojo uma reflexão sobre o cotidiano de pessoas de uma sociedade imaginária, criada pelos jovens escritores do Colégio Santa Águeda”, que deve orgulhar-se de contribuir de maneira tão eficaz para o aprendizado e apoderamento do conhecimento usado em favor da coletividade. Todos nós que amamos e valorizamos a contribuição do Ceará-Mirim à cultura norte-rio-grandense, esperamos que um trabalho desse nível de qualidade tenha uma ampla divulgação e contribua para o fortalecimento da educação e sobretudo da conscientização da sociedade sobre os nossos problemas. Por isso se faz necessária a realização do projetado l Festival Literatura em Vídeo idealizado pelos participantes desse projeto que marca a história do Colégio Santa Águeda.

sábado, 20 de dezembro de 2014

EDUARDO CARVALHO ME SURPREENDE, MAIS UMA VEZ, E MULTIPLICA EMOÇÕES EM MM.




NÃO SEI, NA VERDADE NÃO SEI DIZER O QUE É MAIS BONITO: VER A EMOÇÃO DO OUTRO EM RELAÇÃO À NOSSA EMOÇÃO; RECEBER TANTOS PRESENTES E SABER O QUANTO UM JOVEM ADVOGADO, ESCRITOR E IMORTAL DA ACADEMIA DE LETRAS DE CANGUARETAMA/RN E SENHOR DE ENGENHO, É CAPAZ DE TAMANHA TERNURA. 
EDUARDO HENRIQUE GOMES DE CARVALHO VEIO AO PRÉDIO ONDE MORO, ENTREGOU-ME PRESENTES E DEIXOU O BILHETE ABAIXO, QUE É A MAIS RICA POESIA.

"LÚCIA HELENA,

O cheiro das mangas me fez lembrar a dileta amiga,  que volta a ser a menina do Oiteiro. a sorver um dos aromas de sua infância.
A saudade é assim. Busca penetrar em nosso âmago, através de sensações que nos remetem aos nossos primórdios amados.
Não bastasse o aroma dos frutos, um sabiá alvissareiro
 apresentava, no alto da mangueira, uma sinfonia ímpar, como se entoasse que o nosso "mundo encantado" permanece vivo, cá dentro de nós, no sabor das coisas simples e das amizades verdadeiras.

Um forte abraço.

EDUARDO CARVALHO

PS: Espero que goste das mangas, foram colhidas hoje cedo, 
bem como as palmas de bananas. O mel de engenho é novinho, dessa moagem. ah! aproveitei e lhe trouxe um cozinhado de 
feijão verde" (o feijão nas vagens). EC

E o que eu poderia dizer? Menina de interior, vendo sempre fartura, o ir e vir das comadres e parentes nessa troca de presentes, senti-me realmente de volta a Ceará-Mirim - o lugar mais lindo do mundo!

Como sou poderosa!!! Tenho direito até de voltar no tempo e ser menina de novo. Entrar no vale, ver a minha rua se iluminar, o trem apitar, os pássaros voando felizes, os rios serenos, o vento manso, o apito dos engenhos na saudação matinal.

Almoçei o cozinhado de feijão verde que não debulhei todo, dará para mais duas vezes, coloquei as vagens na geladeira.
Eduardo e eu temos essa comunicação desde que nos conhecemos. É a festa ideal ao nosso espírito, que nunca se acaba, que não conhece limitações e só aumenta para que estejamos vez ou outra comemorando esse festin da alma.



Eu e Eduardo confessando nossa afeição pelos engenhos. Ao saber, que eu era uma menina do vale, ficou encantado  e bem me lembro do que ele falou, da noite de 31-12 para 01-01: "então nos tornamos inseparáveis, vou lhe levar ao meu 
engenho" (E fui a esse lugar paraíso)



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RESPOSTA DE EDUARDO CARVALHO:


"Bom dia querida amiga,


Que bom que você gostou dos simbólicos representantes do "paladar" e "aroma" que retratam nossa terra e nossa infância querida, tão comum entre nós...Lembrei do debulhar dos cozinhados de feijão verde nas varandas da casa-grande, geralmente à noitinha, onde nós, ainda crianças, nos misturávamos com os empregados naquele momento ímpar de interação, onde ouvíamos estórias e causos que nos transportavam para um mundo  surreal. Acredito que nossa capacidade de apreciar a beleza da poesia e das coisas do espírito têm forte relação com esses primórdios recitais rurais.
Fiquei emocionado com seu texto, pois além de  transbordar poesia, retrata uma amizade construída sobre alicerces sólidos e lícitos, tão diferente do que se vê na atualidade, onde os interesses banais e até mesmo escusos predominam, banalizando as relações.
Contudo, de minha parte não vejo nem sinto necessidade dos "títulos" que você tão carinhosamente insiste em me conceder, pois quando lhe escrevo não me sinto o "advogado", o "senhor de engenho" ou ainda o "imortal de uma Academia de Letras". Quando lhe envio algumas palavras, estou deixando fluir uma força maior e superior a tudo isso existente dentro de mim e oriunda do torrão amado que me gerou, me deu vida e me fez forte. E tambem tenho certeza que assim se dá com você...Canguaretama e Ceará-Mirim...Pituaçú e Oiteiro/Solar Antunes...É isso que nos dá tanta sintonia, pois nossa força vem da "Terra" amada, como foi tão bem retratado no épico "E o vento levou" - "Tara, a força vem da terra, é de lá que retiramos nossa força!".
Um forte abraço.
Eduardo Carvalho.

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Deus me deu tantas coisas, tirou-me outras, certamente me fariam mal.
Deu-me você, com sua poesia luminosa!
Quando leio os seus textos, aquele imenso mundo imerso em poeira e escombros, se transforma num tempo feliz e risonho, que ainda alcançei e trago n´alma, como um brasão de honra!
Grata, grata querido amigo, você é um dos escritores contemporâneos que conseguem dar vida, movimento, luz, magia e voz ao passado. É a canção do exílio involuntário que cavamos, para não nos perdermos desses caminhos.

Te amo.


Lúcia Helena

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

FOI NESSE PARAÍSO, A CASA-GRANDE DO ENGENHO SÃO LEOPOLDO, NO VALE VERDE DO CEARÁ-MIRIM, DO CONFRADE FRANKLIN MARINHO, QUE TIVEMOS NOSSA CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA. UMA MANHÃ E TARDE INTEIRAS DE ALEGRIAS, SORTEIOS DE BRINDES DA ZARA, ÁGUA DE CHEIRO, RIACHUELO E OUTRAS, MUITOS SALGADINHOS, SUCOS, REFRIGERANTES, O NATAL COQTAILS IMPERANDO NA BOA QUALIDADE, O GRANDE TITA E ACOMPANHANTE COM REPERTÓRIO DEZ, ALGUNS CONVIDADOS CANTARAM E JOJÓ DEU SHOW COM FRANCESAS, MARILDA CANTOU SEU HINO, UMA MARAVILHA A SOMBRA DA SECULAR MANGUEIRA E A VISÃO DO VERDE DO VALE, AGUARDO AS FOTOS BATIDAS POR JOJÓ POIS ESQUECI AS MINHAS MÁQUINAS.. DIA FELIZ! AGRADEÇO..



FRANKLIN MARINHO
BETH E JOJÓ
ESCRITORA E CANTORA
O MELHOR!!!
DARQUINHA, CEIÇÃO, LÚCIA HELENA E BETH
 
ARMANDO HOLANDA, EMMANUEL (PRESID. DA ACLA), LEDA VARELA E DARQUINHA
 
MARILDA, ROBERTO FURTADO, BETH E LÚCIA HELENA
MENINAS DA ACLA
 
DUETO DE JOJÓ E JANSEN LEIROS
ODÚLIO BOTELHO DÁ UMA OLHADA NO LIVRO DE CEIÇÃO CRUZ
 
SPINELLI, DE CORAÇÃO NOVO, TODO CONTENTE
 
A LINDA CASA QUE NOS ACOLHEU
 ANIVERSARIANTE DE 25-12

 
LEDA, DARQUINHA, MARILDA E ROBERTO
 
MARILDA, ROBERTO, BETH E EU
ELES
 
ELES & ELAS
 
ABRAÇO DE CONTERRÂNEAS E AMIGAS
NARA BUFFET - MÃOS DE FADA

OBS: NÃO LEVEI AS MÁQUINAS, VIU ODÚLIO E GEIZA, NÃO TERIA PERDIDO ESSA OPORTUNIDADE!

sábado, 6 de dezembro de 2014

NA IMPOSSIBILIDADE DE ABRIR O BLOG DA ACLA, USO O VALE VERDE PARA A POSTAGEM DOS AUTÓGRAFOS DE CONCEIÇÃO CRUZ SPINELLI.


 
CONCEIÇÃO CRUZ SPINELLI AUTORA DA NOITE.
A COLORIDA TOALHA"FUXICO" FEITO PELA ESCRITORA,PARA A SUA NOITE DE AUTÓGRAFOS
 
LUCIA HELENA E FRANKLIN MARINHO - ACLA
 
GRAÇA BARBALHO E JOANA D´ARC. ALÉM DE CONVIDADOS
OS AUTÓGRAFOS



 
A LINDA ESPOSA DE MURILO BARROS - SANDRA
 
LUCIA HELENA, SAYONARA MONTENEGRO E JOVENTINA SIMÕES, QUE FEZ UM BREVE PRONUNCIAMENTO, A PEDIDO DA AUTORA, SINTETIZANDO O CONTEÚDO DO LIVRO  (ACLA)
DR. EMMANUEL CAVALCANTI, PRESIDENTE DA ACLA E A AUTORA

A MÃE DA AUTORA, IVANILDE BEZERRA CRUZ FALAVA-ME SOBRE VOVÓ MADALENA

A QUERIDA NARA BUFFET
O QUERIDO EDMILSON, GENTE BOA DEMAIS
 
FRANKLIN MARINHO, MURILO BARROS E SANDRA
FLÁVIA E GIBSON MACHADO (ACLA)
 
CEIDE RIBEIRO DANTAS E A ESCUDEIRAIEL, XICA
 
CORAL MARAVILHOSO. COM UMA APRESENTAÇÃO MAGNÂNIMA


A AUTORA CONTA SOBRE SUA EMOÇÃO AO VER SEU LIVRO EDITADO PELA QUATRO CORES GRÁFICA E EDITORA, AGRADECENDO A JOVENTINA SIMÕES PELA GRANDE COLABORAÇÃO, POR FIM, OFERTANDO AO SAUDOSO PAI - PAULO CRUZ, QUE SE ESTIVESSE VIVO COMPLETARIA 90 ANOS, PELO GRUPO DO CHORINHO,  "PEDACINHO DO CÉU".

NOITE DE EMOÇÕES, MUITAS EMOÇÕES!


PARABÉNS AO CERIMONIALISTA DA\ ACLA - CAIO - COMO SEMPRE, BRILHANDO.