sábado, 7 de abril de 2012

TESSITURAS - LIVRO DO ESCRITOR DAUFEN BACH.


Tessituras [do intervalo entre o grito e o silêncio] é um livro de poesias que nos remete ao universo paradoxal e dual do autor. Suas múltiplas facetas se revelam como se estivesse num labirinto de espelhos onde o lírico coabita o social, onde sensual se revela nas coisas simples do dia a dia, tendo como background o susto das indagações e a serenidade das reflexões. Do primeiro ao último poema há a preocupação constante em inserir o leitor no mundo que o cerca, no contexto que o rodeia, estimulando-o a se perceber com um elemento a mais nesse macrocosmo de idéias, situações e realidades. Tessitura, carrega angústia, carrega ternura, sorrisos e lágrimas. Neste compreender a vida e seus horizontes, não desvia o olhar e tampouco esconde o sentir. Não ignora as tragédias e não se isola entre muros. Apenas vive, espia e penetra, ora com palavras adúlteras que irrompem toda as razões, ora como um mero serviçal que apenas pertence a esse caminho e o cumpre.

DAUFEN BACH
Autor: daufen bach.
Categoria: Poesia
Idioma: Português
Edição/Ano: 1ªEdição/2012
Tipo de Capa: Capa Cartão
Acabamento: Brochura com Orelha
Papel: Offset 75gr
Formato: 14x21
Nº de Páginas: 147
Cor Interna: Preto e Branco

O livro pode ser adquirido na loja virtual da PerSe Editora. Clique no título abaixo:
'tessituras' [do intervalo entre o grito e o silêncio]


Prefácio: 'tessituras' [do intervalo entre o grito e o silêncio]

Um breve alerta

Cuidado, meus caros, muito cuidado.
Vocês estão diante de um rodamoinho.

Este prefácio tem a boca salgada, membros exaustos e certa dificuldade em respirar. Pudera! Foi capturado pela tessitura precisa dos versos de daufen bach e oferece a vocês, enquanto alerta, seu breve aceno.

Poeta de múltiplas moradas, virtuais e corpóreas, de mato e de asfalto, Bach reverbera uma voz poética carregada de angústia.

De uma ponta a outra, essa voz percorre o intervalo entre o grito e o silêncio, onde os sentidos aguçam e a mente divaga em um turbilhão de questionamentos.

Por isso, cuidado, meus caros,
muito cuidado.

Ao virar estas páginas (por enquanto, ainda dá pé) vocês cairão na estranheza de estar vivo no mundo e de sentir. Passarão pelo tempo cientes de que estão sendo percorridos por ele.
Vai doer?
Sim.

Bach questiona as certezas cotidianas, obcecado que é pelos mistérios da palavra. Testemunha o espanto frente à ausência de lógica da existência, diante do efêmero das relações humanas, do contínuo desejar do outro à complexa equação de um “ter pertença” e ainda assim, voar.

Em seu contínuo tecer, a voz poética ora berra (ora sussurra) a dor do que se esvai, expondo a hesitação por caminhos duplos, debaixo dessa chuva sem trégua que é viver.

Mas, no horizonte desses dias cheios de poeira, de razões sem serventia e de solidão de ásperas horas, acenam o menino e a utopia. Eis o convite da poesia: a tessitura de um horizonte sem muros em volta do corpo.

Por fim, um último alerta de náufrago. Em nome de uma verdadeira apneia, se vocês puderem, antes de mergulhar na próxima página, fechem a porta, desliguem o celular...

É preciso entrega para que o canto dessas “letras poligâmicas” ecoem entre o grito e o silêncio de cada um de nós.

Boa tessitura!

Por: Tatiana Carlotti

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